Fofocas & Anedotas
Edição nº 664
Última atualização
(semanal) em 5 de Julho de 2010

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A "boca" da
semana
Não há mentira que não pareça verdade.
(Anónimo)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)

A Hidra do Fascismo ao ataque!




A Hidra do Fascismo* anda por aí a multiplicar os emails e os comentários nas redes sociais, com calúnias e mentiras peçonhentas disfarçadas de informação verdadeira. E o pior é que cidadãos e cidadãs, honestos, mas incautos e desatentos andam a ajudar à proliferação do veneno que está, paulatinamente, a abrir, de novo, a porta ao fascismo que quer tornar a democracia inviável.
Cuidado cidadãos! O processo já foi usado, no passado recente o que trouxe a Portugal décadas de estagnação e sofrimento que ainda estamos a pagar.
Não basta que os emails nos cheguem de "pessoa de confiança" para os re-encaminhar A Internet está cheia de "pessoas de confiança" que não conhecemos de parte nenhuma.
Os extremistas da sociedade portuguesa têm, todos, o aspeto de "pessoas de confiança".
Recordando Winston Churchill: "Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas", ou "Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter tempo de se vestir".
* É preciso começar a chamar os bois pelos nomes. Fascista é, também, aquele que, não suportando a liberdade, se serve dela para a matar.

P.S. - Esta nota, resumida, foi transcrita no Facebook. Silêncio quase total. Responde Artur Tomé com a transcrição do seu "Cavaleiro Andante - Herético" desta semana e que se segue:


Que é isso de fascismo?



O Luís levantou a lebre no Facebook, de que o bichinho anda por aí a rondar.
Pouca gente ligou.
Talvez porque conversas  antigas sobre fascismo e social-fascismo acabaram por cansar e anestesiar as pessoas para tal ameaça.
Eu, que acho haver perigo da coisa ficar preta, gostaria de expor as minhas razões.

1.A democracia dá muito trabalho e as pessoas não estão para se maçar.   
 Vai-se à mesa de voto cada vez menos, participa-se cada vez menos em assembleias das Juntas de Freguesia. Comissão de Moradores, "viste-las".  Os mais engagés aderem a causas no Facebook porque só custa fazer um clic.
2 Perdeu-se o respeito à Justiça
De parte a parte. As escutas que não podem ser tornadas públicas são-no, quer nos jornais quer na net. Os processos engonham meses a fio e, quando são arquivados, o anúncio do facto faz-se no sábado ao fim do dia, mesmo quando a decisão tenha sido tomada a meio da semana.
3 Há cada vez mais gente que limita a sua cidadania a fazer forward de mails que denunciam  as prepotências dos ganhos do gestor A, as cunhas do político B e os carros em que eles andam. Algumas vezes verifica-se que tais denúncias são falsas, mas, que se lixe, faz bem ao fígado.
4. As pessoas pensam cada vez menos.
Não há convívio, não há debates, não há conversas. a filosofia saiu dos curricula do ensino, a matemática tem o ensino cada vez mais facilitado, as pessoas refugiam-se cada vez mais nos jogos de computador. Jogar seja o que for contra parceiros humanos é cada vez mais raro.
Ah, e a Biblioteca Nacional vai fechar um ano para obras ...
(Transcrição do texto do Artur Tomé no "Cavaleiro Andante - Herético" desta semana. AQUI.)


É tempo delas! Bom proveito!


Há 60 anos, os meninos aprendiam isto!


D. Maria II (1834 - 1853)

A D. Pedro sucedeu sua filha primogénita, D. Maria II. Alguns dias antes de seu pai falecer, foi julgada maior pelas cortes, principiando a governar segundo o regime constitucional. Não por culpa da bondosa soberana, que no desempenho do seu alto cargo procurou acertar e bem servir a Nação, foi o seu reinado sacrificado por continuas lutas fratricidas. Entre outros movimentos de menor importância, sobressaem os seguintes:
Revolução de Setembro - Esta revolução fez restaurar a Constituição de 1822.
O ministério foi derrubado, tendo-se constituído outro em que figuravam Manuel da Silva Passos e o Visconde de Sá da Bandeira (1837).
Revolta dos Marechais - Os Duques da Terceira e de Saldanha fazem um movimento para restaurar a Carta Constitucional, mas são mal sucedidos (1837).  As cortes, que já se encontravam reunidas quando a revolta estalou, concluem por decretar a Constituição de 1838.
"A Maria da Fonte" - Movimento popular que teve a sua origem na Póvoa do Lanhoso (Minho), em 1846, e que se estendeu depois a todo o país.
Foi motivado pelo agravamento dos impostos e por um decreto de Costa Cabral que proibia o enterramento nas igrejas, como era de costume nesse tempo.
Este movimento terminou por uma intervenção estrangeira, solicitada pela Rainha D. Maria II à Espanha, França e Inglaterra.

Observação - Os revoltosos, uma vez submetidos, foram obrigados a assinar a Convenção de Gramido, que pôs termo, definitivamente, à Revolução da Maria da Fonte ou Patuleia (29 de Junho de 1847)

(Tomás de Barros in "Sumário da História de Portugal", 1948)



A Apple e o iPhone4


A cada lançamento dos equipamentos que fabrica, a Apple recolhe mais um êxito de vendas. O lançamento do iPhone4 não fugiu à regra. Também e como sempre, esses lançamentos são acompanhados de denúncias de mau funcionamento. Uma vezes é pura e simplesmente mentira, noutros casos a Apple apressa-se a resolver as "dificuldades". O que parece ser o caso do iPhone4. Muito depressa começaram a surgir as queixas tal como as ameaças de processos judiciais com pedidos de indemnização.
Desta vez a queixa tem a ver com a perca de rede. A Apple reconheceu o problema e promete resolver a dificuldade em próxima atualização do iOS 4. Entretanto recomenda que não se use o telefone na mão esquerda (porque tapa a antena) e colocou à venda uma espécie de capa para as literais do telemóvel, que resolve o problema.
Estas dificuldades não acabaram com a minha decisão de ter um iPhone4 logo que a Vodafone resolva fazer o negócio. Sempre gostava de saber o que impede que já se venda o zingarelho em Portugal.


A beleza em todo o seu esplendor. Não, não é minha prima!


Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


A Truca recebeu esta mensagem e tem muito gosto em divulgá-la!

Olá, Luís

Espero que não se importe que eu comece este email a falar do Mundial de futebol. Bem sei que neste momento não evoca bons sentimentos aos portugueses, mas é que vem muito a propósito do assunto que gostaria de abordar.

Então é assim: uma das coisas que mais me impressionaram neste campeonato foi a capacidade dos comentadores televisivos para debitarem absurdos a uma velocidade que nem a Jabulani consegue atingir. No jogo entre o Brasil e o Chile gravei estas duas pérolas do comentador da RTP, a propósito de não sei qual das equipas: uma delas seria "esteticamente rápida", enquanto a outra era "estruturalmente lenta".

No futebol soa ainda mais ridículo, mas na verdade todos os "especialistas", seja em que área for, tendem a criar e a abusar do jargão. Provavelmente é o meu caso, às vezes (mea culpa), e o seu também. É da natureza humana: faz-nos sentir mais importantes, como se dizer coisas incompreensíveis fosse sintoma de uma sabedoria que não é para qualquer mortal.

E, no entanto, nem todo jargão é vazio. Se a sua empresa quer ter uma presença online, por exemplo, é mesmo importante familiarizar-se com alguns dos palavrões que vão surgindo todos os dias, à medida que as ferramentas da internet se tornam mais incontornáveis.

Um desses novos palavrões é o SEO: Search Engine Optimization, ou Optimização para Motores de Busca. Embora nem seja um conceito muito novo, para os padrões actuais (é só um pouco mais jovem do que o Google), é impressionante a quantidade de grandes e pequenas empresas que se lançam na internet sem fazerem ideia do que significa nem de como é vital para a sua sobrevivência online.

No blog da Hamlet ilustramos este ponto com uma breve história da vida real. Uma história de fúria, vingança e SEO. Espero que goste - e que deixe o seu comentário.

Jayme Kopke
AQUI


Uma senhora de meia-idade teve um ataque de coração e foi parar ao  hospital.
Na mesa de operações, quase às portas da morte, vê Deus e pergunta:
- Já  está na minha altura?
Deus  responde:
- Ainda não. Tens mais  43 anos, 2 meses e 8 dias de vida.
Depois de recuperar, a senhora  decide ficar no Hospital e fazer uma lipoaspiração, algumas cirurgias  plásticas, um facelift,...
Como tinha ainda alguns anos de  vida, achou que poderia ficar ainda bonita e gozar o resto dos seu  dias.
Quando saiu do Hospital, ao atravessar a rua, foi  atropelada por uma ambulância e morreu.
A senhora, furiosa, ao  encontrar-se com Deus, pergunta-lhe:
- Então eu não tinha mais 40  anos de vida? Porque
que é que não me desviastes do caminho da  ambulância?
Deus responde: - Bolas! Eras tu? Nem te  conheci!!!

A teia de aranha significa que a anedota é velha e relha, mas pela piada, merece repetição!



Eu gostava de ter escrito isto.

Eu só gostava, mas talvez seja esperar muito, que alguém me explicasse as regras do jogo, do ponto de vista do interesse público. Porque, tal como as coisas vão acontecendo, torna-se difícil entender a lógica de tudo isto. Reparem:
- BPN: nacionaliza-se; água: privatiza-se.
- BCP: ocupa-se; EDP: entrega-se.
- SCUT: não se paga; RTP: paga-se.
- Estádios de futebol: constroem-se; escolas: fecham-se.
- PT: protege-se, em nome do interesse nacional; Paisagem Protegida: urbaniza-se em nome do interesse nacional
- Língua: vende-se aos brasileiros; brasileiros: perseguem-se.
- Espanhóis: parceiros estratégicos no TGV e na TVI; espanhóis: inimigos estratégicos na PT.
- Dinheiro para o país: não há; dinheiro para a Madeira: sobra.
- 7000 milhões para a Vivo: pouco; 7000 milhões para o PIB: imenso, mais 10% de carga fiscal.
- TAP arruinada: mete-se dinheiro; TAP recuperada: vende-se.
- Desempregado crónico: subsidia-se, jovem desempregado: exila-se.
- Empregado efectivo: não se pode despedir; empregado a prazo há mais de 18 meses: despede-se.
- Marinha mercante e de pesca: liquida-se; submarinos: compram-se.
- Agricultura: paga-se para fechar; campos de golfe: paga-se para abrir.
E etc., etc., etc. Por favor, entendam-se, que já vai sendo tempo.
(Miguel Sousa Tavares no "Expresso"

Ou isto:

Este é o maravilhoso mundo Disney em que vivemos e esta gente (americanos dos EUA) que nada de profundo tem para dizer e que é avessa ao conhecimento acumulado, apesar da inteligência, comanda o mundo. Michael Jackson foi o precursor desta cultura (que é pop) e a sua vítima. A cultura adolescente é a cultura dominante do efémero e do insubstancial. As tecnologias são desenhadas contra a duração e o tempo e tudo o que é passado, incluindo o papel, livros, jornais, etc., é considerado obsoleto e destinado a morrer. Entregámos a chave da casa à miudagem .•
(Clara Ferreira Alves no "Expresso")


Prestando contas

Os 10 poemas mais ouvidos em Junho só serão anunciados na próxima semana!


Poema vadio
Encandescente! Que é feito desta poeta da Internet?
(Clique no boneco)








Esta semana. no "Palavras d'Ouro" poemas de
Xosé Lois García e
José Álvaro Afonso.