Fofocas & Anedotas
Edição nº 642
Atualização
(semanal) em 1 de Fevereiro de 2010

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A boca da
semana
O prazer é frágil como uma gota de orvalho, morre enquanto ri.
(R. Tagore)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)

O que eles pensam da Internet.

O famoso blogue "Edge" lançou a pergunta de 2010: A Internet está a mudar a nossa forma de pensar?
Várias personalidades ligadas à Internet e às novas tecnologias estão a responder à pergunta. Semanalmente, irei reproduzir, aqui, algumas das repostas.

Gerd Gigerenzer (Psicólogo, Instituto Max Planck, Alemanha)
Iniciámos um processo de outsourcing do armazenamento e do acesso à informação, da mente para o computador, tal como muitos já fizemos o outsourcing da capacidade aritmética da mente para a calculadora de bolso. Poderemos vir a perder algumas competências pelo caminho, mas a Internet está também a ensinar-nos novas competências para aceder à informação. A Internet é uma espécie de memória colectiva, à qual às nossas mentes se irão adaptar até que uma nova tecnologia a venha substituir. Começaremos então a fazer outsourcing de mais capacidades cognitivas e, espero eu, a aprender outras novas.

Stephen Kosslyn (Psicólogo, Universidade de Harvard)
A Internet estendeu a minha memória, a minha perceção, os meus juízos de valor. Estes efeitos tornaram-se ainda mais notáveis desde que tenho um smart phone. Hoje, uso-o regularmente para verificar factos, ver vídeos, ler blogues. O inconveniente é que dantes tinha tempos mortos durante os quais deixava vaguear a minha mente e de onde podiam surgir pensamentos ou ideias inesperadas. Esses intervalos tornaram-se menos frequentes. Mas acho que é um pequeno preço a pagar: hoje, penso melhor do que antes de ter integrado a Internet nos meus processos mentais e emocionais.


República.

Iniciaram-se, ontem, as comemorações do Centenário da Implantação da República. A Truca participa com esta famosa fotografia.

Viva a República!


Belmiro é uma raposa.

Esta semana, Belmiro Azevedo deu uma entrevista à Visão. Deixem-me, porém, recuar umas décadas. Duarte Pacheco, ministro de Salazar, pediu às indústrias vidreiras para lhe mandarem amostras, a pretexto de um concurso para construir o Instituto Superior Técnico. Teve muitos vidros - quem recusava, então, um pedido ministerial? Quanto ao concurso, népias, as amostras serviram foi para forrar, de graça, os edifícios... Fim de preâmbulo, regresso à entrevista de Belmiro. Citaram-se muito as suas invetivas políticas ("Cavaco é um ditador...", "Sócrates telefona muito..."). Ora, da sua especialidade, negócios, Belmiro disse coisa mais interessante. Isto: que andou "os últimos dois anos a escolher e a experimentar os carros que aqui me punham aos fim de semana". Sabendo-se que ele ia comprar carro novo, as empresas serviram amostras durante 104 fins de semana, na mira de um concurso tão falso (dois anos a escolher carro?!) como o de Duarte Pacheco. Claro que Belmiro acabou por comprar um, mas suspeito que as empresas forneceram à borla mais fins de semana do que tencionavam. Do capitalismo centralista de Estado, à Pacheco, ao liberalismo extremo da raposa livre no galinheiro livre, à Belmiro, assim se explica este Portugal pouco competitivo.
(Ferreira Fernandes no DN)


Um certo olhar.

Estava eu num dos meus "intervalos matrimoniais", fui contratado para fazer, em Paris, um trabalho para a Citroën Que os "estúdios portugueses não tinham qualidade" e mais para aqui e mais para ali, e lá fui eu, bem pago, passar três dias a Paris. Porém, por razões que já vão conhecer, os três dias transformaram-se num mês e não aconteceu uma desgraça (ficar em Paris, porque...sei lá porquê!) porque os deuses assim quiseram, melhor, não quiseram. Ao segundo dia, aparece na sala de gravação um funcionário do estúdio a dizer que tinha, à estrada, uma visita. Para lá fui e então percebi o ar matreiro do empregado. Deparei com uma espampanante loura que se abraçou a mim dizendo ao mesmo tempo: "Já não conheces a tua prima Dionísia?". Ai que perfume, Santo Deus! E eu que andei com "aquilo" ao colo! Não quero acrescentar mais à história. Os três dias passaram a um mês por culpa da prima Dionísia

Está bem, eu abro uma nesga do motivo. A Dionísia tinha o terrível hábito de se passear por Paris, comigo ao lado, usando saias transparentes. E depois? E depois?!?!! Depois, ela não usava nada por debaixo da saia transparente! E isto num tempo em que certa depilação ainda não estava na moda. Mesmo em Paris não me livrava dos olhares e comentários dos "franciús" à transparência da Dionísia Parvo, tuga, marialva, não aguentei. Nunca mais tive notícias da Dionísia E já lá vão uns anitos. Continuará transparente?


Vinhos de antigamente
(Para continuar semanalmente)


Entre o iPhone e o MacBook

Pesa 680 gramas, tem 1,27 centímetros de espessura e um ecrã de 9,7 polegadas e um preço que oscila entre os 499 e os 699 dólares. Estes são os números do iPad da Apple, produto ontem revelado mundialmente por Steve Jobs, e disponível no mercado a partir de Março. Depois de muita especulação, a começar pelo nome, a Apple apresentou um tablet “muito melhor do que um portátil, muito melhor que um smartphone”, como defendeu Jobs. O iPad tem bluetooth, capacidade de ligação Wi-fi, sendo que alguns modelos têm ligação 3G (os terminais estão desbloqueados, podendo ser usados com cartões de qualquer operadores). Estes últimos modelos são mais caros, oscilando entre os 629 (16Gb) e os 829 dólares (64 Gb). Baseado num interface multi-touch, o iPad possui 12 aplicações multi-touch que, entre outras funcionalidades, permitem ler e enviar e-mails, importar fotografias, organizá-las em álbuns, slideshows, ver filmes, ouvir música e jogar , posicionando-se como uma plataforma de entretenimento. Com este novo terminal, a Apple também apostou na área dos e-books, tendo para isso criado a aplicação iBooks, e a loja online de livros iBookstore, que funcionará de forma semelhante ao iTunes, posicionando o iPad como um sério concorrente ao Kindle da Amazon ou de dispositivos semelhantes. A iBookstore irá incluir livros das maiores editoras e editoras independentes, assegura a empresa em nota enviada às redacções.
(Ana Marcela - "Meios & Publicidade")


O Pinga Amor


Está de volta à publicidade, em Portugal?













O Edson Athayde deu uma curiosa entrevista ao jornal "I" onde parece dizer que pode voltar à publicidade, em Portugal. Eu digo: "oxalá que xim".
Leia a entrevista AQUI


Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


Um alentejano vem à capital para um exame periódico de saúde. 
- Você bebe? - pergunta o doutor. 
- Dois ou três copos de vinho pela manhã, um uisquinho à noite...
- Fuma? 
- Dois charutos por dia. 
- E quanto a sexo?
- Duas ou três vezes por mês. 
- Só? Um homem com a sua idade e a sua saúde? Mais velho sou eu e chegam a ser duas ou três vezes por semana.
- Pois, só que vossemecê é médico em Lisboa e eu sou padre em Aljustrel...
(Cortesia de Manuel Teixeira)


Há 60 anos, os meninos aprendiam isto!




(Sobre a independência)
Pergunta - E depois?
Resposta - Depois, deu-se uma batalha - a dos Atoleiros - em que os castelhanos, apesar de serem em maior número, ficaram derrotados; começou assim uma luta tremenda, conhecida na nossa História por Guerra da Independência.
P - E, sendo menos, por que conseguiram os nossos vencer os invasores?
R - Porque se batiam por uma causa sagrada e tinham à sua frente, a comandá-los, D. Nuno Álvares Pereira, nobre figura de guerreiro e patriota, de que tanto se orgulham os portugueses.
P - E, no cerco de Lisboa, para que lado se inclinou a sorte das armas?
R - Igualmente para nós, como não podia deixar de ser; ao fim de alguns meses, o cerco foi levantado, sem que o rei de Castela, que ali estava em pessoa, alcançasse penetrar na cidade.
(Tomás de Barros in "Sumário da História de Portugal", 1948)


Poema vadio
Chico Buarque
(Clique na imagem)