Fofocas & Anedotas
Edição nº 641
Atualização
(semanal) em 25 de Janeiro de 2010

.........................

 Ainda pode
ver as
"Fofocas & Anedotas"
de:


2010

18
Janeiro

11
Janeiro

4
Janeiro





2009

28
Dezembro

21
Dezembro

14
Dezembro

07
Dezembro

30
Novembro

23
Novembro

16
Novembro

09
Novembro

02
Novembro

26
Outubro

19
Outubro

12
Outubro

05
Outubro

28
Setembro

21
Setembro

14
Setembro

07
Setembro

31
Agosto

24
Agosto

17
Agosto

10
Agosto

03
Agosto

27
Julho

13
Julho

6
Julho

29
Junho

22
Junho

15
Junho

08
Junho

01
Junho

25
Maio

18
Maio

11
Maio

04
Maio

27
Abril

20
Abril

13
Abril

06
Abril

30
Março

23
Março

16
março

09
março

02
março

23
fevereiro

16
fevereiro

9
fevereiro

2
fevereiro

26
janeiro

19
janeiro

12
janeiro

5
janeiro



A boca da
semana
Em todas as lágrimas jaz uma esperança.
(Simone de Beauvoir)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)

O que eles pensam da Internet.

O famoso blogue "Edge" lançou a pergunta de 2010: A Internet está a mudar a nossa forma de pensar?
Várias personalidades ligadas à Internet e às novas tecnologias estão a responder à pergunta. Semanalmente, irei reproduzir, aqui, algumas das repostas.

Esther Dyson (Ex-presidente da Electronic Frontier Foundation )
Adoro a Internet. Mas às vezes penso que muito daquilo que ela nos dá são calorias ocas. Açúcar. Clips de vídeo, toques de amigos, tweets, pop-ups... Mas a longo prazo muitos de nós têm uma predisposição genética para perder a capacidade de digerir o açúcar consumido em excesso. Poderá isto valer também para o açúcar de informação? Vamos tornar-nos alérgicos e ao mesmo tempo não conseguir passar sem ele? E qual será a nossa insulina digital?

Larry Sanger (Co-fundador da Wikipedia)
Há quem diga que as nossas mentes mudaram com o excesso de informação, aparentemente contra a nossa vontade. Os agentes livres tornaram-se meros sujeitos de poderosas novas forças. Não concordo com isto. Temos a possibilidade de escolher se queremos ceder o controlo da nossa pessoa a uma "mente-colmeia" cada vez mais irresistível? Temos. E será que devemos capitular, ou pelo contrário continuar a desenvolver as nossas próprias mentes e a dirigir cuidadosamente a nossa atenção? A resposta parece-me óbvia.


As minhas primas...




Os truquistas sabem. As meninas começaram a aparecer na Turca graças aos seus olhos e não ao trabalho do Photoshop. Aliás, nenhuma é "photoshopiada".
Mas, dizia eu, os truquistas sabem que, posteriormente, passaram ao estatuto de "primas" sem que se desse muito por isso. Levezinhas. Depois, em boa hora imaginei que, transpostas para o Facebook, eram bem capazes de atingirem alguma notoriedade para além de serem da família. Levei-as e o mínimo que posso dizer é que tem sido um êxito. Os comentários mais delirantes fervilham, desde os mais azedos de ciúme até aos mais acalorados de paixão. Até poetas lhe têm dedicado as suas estrofes:

Mas esta que aqui nos mostras
Tem um corpo tão perfeito,
Que, pelo menos de costas,
Não lhe encontro um só defeito....

Assim à primeira vista
Esta serve lindamente;
Mas se tens tantas na lista
Vou aguardar paciente!

Se for a que te deu sopa
P’ra depois comeres a fruta,
Deve ser boa cachopa
E já passou da recruta!

A tua outra priminha,
Que conheceste de perto,
Com a fruta lavadinha
Também servirá por certo!

É verdade absoluta
Aquilo que ela dizia
Bem lavada, fica a fruta
Como nova, …e se comia!

Rapaz, és afortunado,
Com tanta prima jeitosa,
Mas vais ficar enjoado
Da fruta deliciosa!

Por isso vê se repartes,
Se assim tens tanta fartura,
Antes que dela te fartes
Seja da verde ou madura!

Usa de moderação
Mas vai comendo entrementes;
Aproveita a ocasião
Enquanto tiveres bons dentes!

Já sabes, conta comigo,
Se tens fruta em demasia;
Para além de bom amigo,
Trago a barriga vazia!

Vamos mordiscando a fruta
Se o apetite desperta;
Nem é preciso disputa
Que tem sido grande a oferta!

Autor: João Oliveira

Ai a prima!
A prima que prima pela rima
Arrimou-se-me um dia à cinta
E ai a prima que bem que me arrima!

Ai a minha prima
Que tão bem se me arrima,
Arrebimba-me a rima
E que bem que ela arrebimba!

A prima da rima perfeita,
É uma perfeita rima, tão bem feita,
Tão distinta que se mais me arrima
Mais lhe afinfo na refinfa.

Ai a priminha da riminha,
Foi a minha primeira regueifa,
A estreia da minha carcaça fina
Com manteiga,
Com manteiga,
Em quase reprise de tango
Que não era o último mas sim o primeiro.

Ai a rima!
Ai a rima que a minha prima fazia!
Fazia uma rima tão boa,
Que a minha carcaça toda se alvoroçoa
Só de pensar naquela rima.

Autora: Clandestina Mistanget


Há 60 anos, os meninos aprendiam isto!











D. Afonso IV
Juízes de Fora
A justiça vinha sendo até então administrada por Juízes da terra - do mesmo lugar. Por isso, nem sempre era aplicada como devia ser: imparcialmente. Para remediar este mal, o rei instituiu os chamados juízes de fora, disposição que ainda hoje é observada nos nossos tribunais.
(Tomás de Barros in "Sumário da História de Portugal", 1948)


Líquido é a nova produtora de som de Nuno Tempero

Arrancou em Janeiro uma nova produtora de som a actuar no mercado denominada Líquido e liderada por Nuno Tempero, um dos fundadores da Índigo. Este profissional actua no mercado desde 1999, tendo criado jingles e bandas sonoras para agências, produtoras de filmes e anunciantes do mercado português. Entre os seus trabalhos está a co-autoria do jingle Não é Demais Pedir à Taça, produzido para a Galp, também conhecido como Menos Ais, que se tornou o hino da Selecção Portuguesa no Euro 2004.
Nuno Tempero refere em nota de imprensa (esqueceu-se da Truca) que a Líquido “vem diversificar a oferta actualmente existente, posicionando-se como uma produtora independente, a quem todas as produtoras de filmes, de som e agências de publicidade podem recorrer”.
Felicidades, Nuno!


Um cerro olhar
(da minha prima)

É que não há que enganar! Esta minha prima faz jus à alcunha pela qual parte da família a conhece: a "Despenteada". A outra parte chama-lhe a "Política". O seu nome de batismo: Maria de Jesus nome que lhe foi dado uma semana depois de ter nascido, como se o ti+vesse sido nesse dia. Nunca se percebeu o motivo de tal desfasamento "Despenteada", sem dúvida, "Política" desde novita, muito novita quando acompanhou o Freitas do Amaral na sua campanha presidencial. Como se lembram, o senhor era seguido, pelo país fora, por um largo número de autocarros carregadinhos de "apoiantes", cujos ditos, colocados à frente, nos comícios, "enchiam" os enquadramentos das câmaras de televisão. Na altura era, de facto uma garotita de 12 anos com corpo suficiente para ser tomada como uma militante da Juventude Centrista. Depois, já se sabe, da Juventude passam a júniores e sem darem por isso estão a caminho de uma nomeação para deputados. Foi o destino da "Despenteada". A verdade, porém, é que ou fosse pelo despenteado ou por uma certa tendência para usar pouca roupa nos momentos menos indicados para descasques, a "Politico-despenteada" foi sendo amavelmente afastada de um futuro promissor na política centrista. Por vingança, milita, agora, no BE, onde o seu despenteado (continua) faz um enorme sucesso. Quando lhe perguntei porque não tinha ido mais para a esquerda respondeu-me que achava os comunistas muito penteadinhos. O Jerónima não havia de gostar disto.


Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


Louras são mais determinadas e lutadoras do que ruivas ou morenas









Um estudo sobre agressividade e confiança da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, revela que as mulheres louras têm uma atitude mais “determinada e guerreira” perante a vida do que as ruivas ou morenas, informa o jornal “The Sunday Times”.

A investigação, que envolveu 156 estudantes daquela universidade, mostra ainda que apesar de as louras terem mais predisposição para defenderem com garra os seus interesses, são menos inclinadas para o casamento do que as morenas e ruivas.

“Esperávamos que as louras sentissem ter mais esse direito (ao sucesso) do que as outras mulheres, afinal de contas estamos no sul da Califórnia, o habitat natural da loura bem-sucedida. Mas não esperávamos que elas fossem mais lutadoras do que as suas colegas da universidade”, afirmou Aaron Sell, autor do estudo, citado pelo “The Sunday Times”.


Já foram vendidos 400 mil "Magalhães" no Mundo

"A J. P. Sá Couto, empresa que produz o polémico computador, vendeu tantas unidades no estrangeiro como as que foram adquiridas para as escolas nacionais. O Tribunal de Contas está, entretanto, a investigar a Fundação para as Comunicações Móveis, que gere o projecto. Apesar de tudo, o 'Magalhães 2' vai de novo a concurso e já tem concorrente: o 'Latitude' da Dell.

A Comissão Europeia pediu esclarecimentos ao Governo sobre a adjudicação directa a esta empresa para a distribuição dos Magalhães, estando a decorrer uma auditoria do Tribunal de Contas.O PSD solicitou a criação de uma comissão de inquérito parlamentar para investigar a fundação das comunicações moveis, que geriu o projecto."

Êxito, só é admitido à Seleção Nacional de Futebol e, em parte, ao Benfica.


Não há direito, a Clara Ferreira Alves, leu-me o pensamento e escreveu um texto brilhante.

Nem mais, a Clara escreveu, na minha opinião, um brilhante texto sobre o drama haitiano.
Sabe bem ver agarrar os touros pelos cornos e a Clara fá-lo com muita arte e engenho. Começa assim:

"Podemos não ajudar o Haiti mas o Haiti ajuda-nos todos os dias. Estas catástrofes têm o poder de nos fazer felizes por dar. E fazem subir as audiências. O Haiti não é no Haiti, é no ecrã. O jornalismo sentimental obtém efeitos - a voz embargada, a criança carregada nos braços, a operação salvadora - e nada contribui para a reflexão. O Haiti, na sua absoluta devastação, na sua constituição como um lugar distopicamente distorcido, sem estado, sem governo, sem estruturas, entregue à ajuda humanitária internacional e ao caos e anarquia que o sofrimento gera, deixou de ser um país. Se é que alguma vez foi. Em 2010, com a ajuda existente, com os fundos existentes, com os programas e boas intenções existentes, existe no planeta um país como o Haiti." (...)

Leio o resto do artigo AQUI.


Há 27 anos era assim.


Conselho do meu amigo misógino (tem andado muto calado):

A sua mulher engordou?
Incentive-a a andar 5 km de manhã e outros 5 km à tarde...
No próximo fim de semana, já estará a 70 km de distância!


Poema vadio
António Ramos Rosa
(Clique na imagem)


No "Palavras d'Ouro" poemas de Paula Raposo.