Fofocas & Anedotas
Edição nº 611
Atualização
(semanal) em 29 de Junho de 2009

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A boca da
semana
O descernimento consiste em saber até onde se pode ir.
(Jean Cocteau)
Boca residente: "Humor, primeiro; só depois a verdade"
(Nesta página usa-se a grafia conforme o Novo Acordo Ortográfico
e não se critica nem se entra em polémica com quem o não segue.)

Quarto aniversário do Estúdio Raposa

Nos primeiros meses do ano de 2005, surgiram nos EUA os áudio blogues, (podcasts) que eram os já muito conhecidos blogues, agora com nova tecnologia que permitia a utilização de som em formato mp3, logo, não ocupando demasiado espaço nos servidores. Incapaz de meter as mãos na massa, sem ajuda, lancei um apelo aos guros amigos e conhecidos. Respondeu, de imediato, o André Toscano que, numa penada, colocou o Estúdio Raposa (ER) on line ao que se seguiram uma boas ensaboadelas do João Rola e ensinar ProTools ao papagaio.
Daí em diante não parou mais e, neste momento, o ER disponibiliza um número considerável de programas (cerca de 400) entre poesia e prosa de autores conhecidos e desconhecidos, histórias tradicionais portuguesas e audiobooks (3), que totalizam mais de 100 horas de som dedicadas à literatura.
Em resultado de dois inquéritos entretanto feitos assim como da correspondência recebida, de há uns meses a esta parte, estão a ser disponibilizados "compactos" com a duração de mais ou menos uma hora compostos de poemas apresentados de forma aleatória.
O ER, apesar da concorrência, está com uma assistência interessante. Vejam-se os números deste ano:

São, em 5 meses, 79.694 visitantes que fazem 785.014 hits e que, e é isso o imprtante, fazem downloads na ordem dos 684 gigas de som mp3 de baixa resolução.
Mas, números, são números. O que mais importa é o grau de satisfação de quem ouve o ER. Para que se dê prova disso recomendo uma visita às páginas de comentários, disponibilizadas.
Por fim, que o paleio vai longo, deixo aqui uma desafia aos ouvintes do ER: que me escrevam manifestando a sua opinião sobre este trabalho tendo como pretexto os 4 anos que leva de existência.


Artur Tomé lançou a polémica!

Na sua página da Truca, "Homem analógico", Artur Tomé escreve sobre um assunto muito atual e que ainda mesmo antes de ser publicado, já está a criar polémica, como alíás, era o seu propósito. Aqui vai o texto (inserido, também, no "Homem analógico"):

88 - Que é que aconteceu à publicidade?

Quem procurar emprego no site Carga de Trabalhos encontra montes de ofertas de estágio para gráficos com conhecimentos de web design ou dos principais programas de criação gráfica. Os estágios são de seis meses e, em alguns casos, o empregador pagará transportes e /ou subsídio de refeição a partir do terceiro mês.
Um amigo que está como director criativo numa agência, cá, diz que paga menos aos criativos que trabalham com ele do que à baby sitter que toma conta da filha quatro horas por dia.
Outro amigo, também director criativo, mas numa agência lá fora, diz que, pelo que vê do nosso mercado quando cá vem de férias, conclui que, se vivesse aqui, estava a trabalhar nas obras.
Dêem-lhe as voltas que derem, por muito que falem em crise ou nas possibilidades das novas tecnologias, nenhuma indústria pode vingar de forma minimamente profissional num ambiente destes. Pulverizada por milhentas chafaricas , com profissionais a ganhar menos do que um operador de call-center.
A publicidade ( no sentido lato do termo, incluindo marketing directo ou relacional, web design, whatever...) precisa de uma estratégia global para as mensagens nos diferentes meios, precisa de estudos de mercado e sondagens prévias à sua execução. E isso não se compadece com níveis  miseráveis de remuneração dos trabalhos que propõe.
Gostaria de receber comentários de colegas a este desabafo. Desde já agradeço.

E, como disse, este texto já está a gerar polémica. Dela, darei conta na próxima semana. E, já agora, porque não participar?


Uma crónica de Luís Fernando Verissímo

DUAS AMIGAS AO TELEFONE:

- Oi, me conta como foi o encontro de ontem à noite.
- Horrível,não sei o que aconteceu...
- Mas por quê? Não te deu nem um beijo?
- Sim. Beijar, me beijou. Mas me beijou tão forte que meu dente
postiço da frente caiu e as lentes de contato verdes saltaram dos meus olhos....
- Não me diga que terminou por aí.
- Não, claro. Depois pegou no meu rosto entre suas mãos, até que
tive que pedir que não o fizesse mais, porque estava achatando o botox e me mordia o lábio como se fossem de plástico... Ia explodir o meu implante de colágeno e quase sai o mega hair!!!
- E... Não tentou mais nada?
- Sim começou a acariciar minhas pernas e eu o detive, porque
lembrei que não tive tempo de me depilar. E além do mais, me
arrebatou com uma luxúria e estava me abraçando tão forte que quase
ficou com minhas próteses da bunda em suas mãos e estourou meu
silicone do peito....
- E depois, que aconteceu?
- Aí então, começou a tomar champanhe em meu sapato...
- Que romântico...!!!
- Romântico o cacete! Ele quase morreu!!!
-Ai não!!!! E por quê?
- Engoliu meu corretor de joanete com a palmilha do salto...
- Nossa, que ele fez depois?
- Você acredita que ele broxou e foi embora?
- Acho que ele é viado.
- Só pode!


Um certo olhar


O Rato na Festa do Mar e em férias.
(Fim da reportagem)

É altura de caminhar para o porto de abrigo e ver os barcos enfeitados com bandeirinhas de papel colorido. Os nomes das embarcações? Para que vos interessa? São muitos os barquitos, todos eles registados na Capitania; o "Caixineiro", "Rumo à Felicidade", "Élia Frederico", etc.
E todos eles transportaram os andores numa visita guiada pelo oceano, paralelos à praia, contornando a lancha em acção de vigilância, e voltando depois quase ao local de partida, dando outra volta e ainda outra, num total de três romarias pelo mar, naquele dia sereníssimo, quase rio de águas claras.
Foguetes no ar - nota musical monocórdica - acompanharam a procissão marítima.
Para abreviar - porque já é tempo de por ponto final a tanto santo e mar - o Rato descreve ainda a posterior missa no areal, já tarde, mas com os devotos entregues a súplicas por boas pescarias, porque de peixe se vive por estas bandas.
- Finalmente não houve borrasca - disse alguém.
Na verdade, a nuvem negra que pairava no promontório, desaparecera.
- Milagre, milagre!… aquela nuvem tão negra, senhores, era para chuva. Foi milagre não aborrascar.
E pelo milagre se fica a narrativa.
Tem agora o Rato outra tarefa que desde já dá conta.
Confessa-se monárquico. E sabe - todos sabem - que no regicídio de 1908, houve forte mão da Carbonária.
Pois o Rato vai de férias, como romeiro, a bater à porta das carvoarias espalhadas por alguns países, tentando pesquisar a receita original do spaghetti à carbonara.
Despede-se por uns tempos.
(O Rato não aderiu ao Novo Acordo Ortográfico)


Cannes, este ano.

Como seria de esperar a crise mundial afetou o Festival de Cannes. Uma das consequências foi a diminuição de delegados com menos 40% dos inscritos em relação ao ano passado.
Portugal participou e não se deu mal com a colheita. São vários os prémios ganhos por agências portuguesas, com destaque para a Leo Burnett Lisboa. Mas, de todos, aquele que mais entusiasma a Truca é o alcançado na competição Jovens Criativos. Ao segundo dia do festival, a dupla da DrafFCB Nuno Teixeira e Clara Darbandi-Tehrani conseguiu chegar ao primeiro lugar na competição de imprensa, ultrapassando outras 33 duplas participantes. Na edição deste ano dos Young Creatives de imprensa era pedido um anúncio para a International Fund for Animal Welfare que alertasse para o comércio ilegal de animais.


Há 34 anos era assim


SPA quer cobrar taxas por emissões online de rádio

Lê-se no Meios & Publicidade:

"A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) está a contactar as rádios a solicitar o pagamento de direitos de autor relativos às emissões online das estações. Nuno Inácio, presidente da ARIC, mostra-se surpreendido com esta iniciativa da SPA, já que, diz, antes deste contacto “as rádios nunca foram consultadas”, tendo já a associação de rádios solicitado uma reunião com carácter de urgência para “esclarecer” esta situação. Até lá, a ARIC já recomendou aos seus associados o não pagamento das taxas solicitadas pelo departamento de Licenciamento de Novas Tecnologias da SPA. Na documentação que está a ser enviada às estações, e ao qual o M&P teve acesso, consta uma tabela cuja base de cobrança assenta num pagamento de “3% das receitas anuais das estações, provenientes da exploração comercial do site” - sendo que aqui se incluem “todas as receitas provenientes de cobrança de serviços, publicidade e patrocínios” -, estando previsto um mínimo de direitos de licenciamento “em função dos acessos simultâneos”. Os valores mensais variam entre os 12,86 euros (1 a 5 acessos em simultâneo) e 1.767,77 euros (3.126 a 1.5625 acessos em simultâneo), a cobrança por acessos acima de 1.5625 está ainda por definir. “As rádios online que transmitam, em simultâneo por via herteziana, terão um desconto de 15% no primeiro ano e de 10% no segundo”, pode-se ler na documentação enviada pela SPA.”Suspensas” ficaram também as negociações sobre a novo sistema de pagamento e cobrança das rádios hertezenianas entre as duas associações de rádios, ARIC e APR, com a SPA, adianta Nuno Tomé."


Um livro que se não pode perder!

Quer um exemplo?


Man: God?
God: Yes?
Man: Can I ask you something?
God: Of course.
Man: What is for you a million of years?
God: A second.
Man: And a million of dollars?
God: A penny.
Man: God, Can you give me a penny?
God: Wait a second...









Hi,
Isto está mt mal, esta semana. Só lá para o fim do dia terei alguma
coisa.
Bem sei, já não é um atraso, é um adiamento (very portuguese!).
O motivo foi um forte desentendimento entre o autor e a personagem,
mas que, felizmente, já está resolvido.
abrçs pilar

Chegou!!!

Visite o site do Van Dog: AQUI
As bandas já publicadas encontram-se AQUI


A notícia não é nova mas porque é importante, aqui vai:

"Liberdade no ciberespaço mais limitada
A recente revisão do Código de Processo Penal (CPP), em Setembro de 2007, optou pela limitação, em abstracto, da possibilidade de realização de intercepções de comunicações telefónicas e electrónicas, não tendo incluído normas especiais para a área da cibercriminalidade. Mas, sem outra alternativa, a autoridade judiciária via- -se obrigada a recorrer àquele quadro normativo sempre que era necessário interceptar bases de dados em sistemas informáticos, o qual só permite escutas telefónicas em determinado crimes, nomeadamente os que prevêem penas de prisão superiores a três anos. Este critério tinha também de se aplicar aos crimes informáticos. Ou seja, se estes tivessem uma moldura penal inferior a três anos de prisão já não podiam envolver intercepções. O novo diploma, dirigido especificamente à cibercriminalidade, simplifica e agiliza a investigação, libertando-a de alguns condicionalismos do CPP relativamente às "escutas". A privacidade informática vai, no entanto, ficar mais debilitada. Tal como refere o projecto de diploma, estamos perante "uma compressão das liberdades dos cidadãos no ciberespaço". Porém, acrescenta-se, "se é verdade que a Internet não é propriedade de ninguém, também ninguém é directamente responsável por ela nem pelo que nela ocorre".
(DN)


Andou por aí uma fotografia supostamente tirada por um dos passageiros do voo da Air France, Rio-Paris que desapareceu no Atlântico. Dizia-se que o homem tinha ido à casa de banho e ao voltar viu que a parte de trás do aparelho tinha desaparecido e vários passageiros saiam pelo buraco. Com calma, tirou uma foto (a que foi divulgada por emailes) e ainda teve tempo de a enviar para a família. O mais engraçado é que uma televisão da Bolívia, a PAT, acreditou e apresentou a fotografia como verdadeira.


Poema vadio
António Gedeão.
(Clique na imagem)