Envie o seu comentário por este EMAIL
Ver Luís Gaspar na SIC
Voltar à Poesia Erótica
 



Caro Luís, poeta da palavra dita,
 Já sabes - vezes sem conta to tenho dito e escrito –
O apreço que tenho pela qualidade da tua voz e pelo arte com que a utilizas nas tuas leituras e interpretações, sobretudo de textos poéticos. Não insistirei, pois.
 A leitura, porém, que fizeste deste meu texto – sem um gralha, sem a mínima hesitação, deixou-me profundamente emocionado e grato. Ouvido através da tua voz, até fico com a ilusão de ter escrito uma coisa excelente.
È a magia da palavra (bem) dita.
Obrigado, meu Amigo
António(Melenas)Gouveia


Depois de ouvir O sacrifício dos circuncisos
Nos milhares de páginas que escrevi, há alguns textos que eu, apesar da ferocidade com que me critico e me "deito abaixo", considero que estão muito bem escritos. São raros esses momentos de plenitude, por isso mesmo preciosos e terríveis, pelo medo de não os voltar a sentir, com a satisfação de ter chegado ao alto travada pela angústia de poder não ser capaz de ir mais além, de ter esbarrado no meu limite.
Depois, chega-me a Voz de Luís Gaspar e a chama do seu Talento a  darem alento e vida a um qualquer texto meu, revestindo de cor, cadência e fulgor as palavras e  frases que contêm os pensamentos, sonhos ou mitos, mas também os sentimentos e as sensações mais profundas e secretas do corpo e alma da minha escrita. Mas, ao ouvi-lo de novo, sinto esfumarem-se as fasquias da minha exigência e a solidez do meu descernimento, porque a sua Voz e o seu Talento afagam e comovem a autora do texto, com o sabor de um prémio apetecido ainda que imerecido.
Em vez de um beijo agradecido, uma lágrima emocionada
Deana Barroqueiro


Palavras e sensações de mulheres, vividas e escritas no feminino, engastadas como pedras preciosas na voz de um homem! Um tesouro que me obriga a fazer aqui, na nudez libertadora desta página, o meu sentido mea culpa.  
É que, mesmo nos meus autores preferidos, sempre me irritou um pouco (algumas vezes muito), o modo como os escritores homens se arrogavam a pretensão despudorada (a palavra vem a propósito na temática do erotismo) de conhecer e descrever as mais secretas vivências da alma e corpo femininos, fazendo-o uns com alguma sensibilidade e virtuosismo, outros todavia não logrando mais que um arremedo. Como eram raras as autoras com a coragem das Três Marias, o universo inesgotável e secreto da Mulher chegava aos leitores quase sempre filtrado por esse olhar masculino assaz redutor .
Aqui, no entanto, opera-se um milagre, um jogo em que Eros acaba judiando Vénus! A Voz de Luís Gaspar apodera-se dessas sensações e emoções, desses gritos e gemidos, dos suspiros e dos risos, do prazer e do temor da Mulher (de todas as mulheres), não para os reduzir ou apoucar, mas para os expandir como uma maré, líquida e ondulante, outras vezes como um fogo abrasador, a lava de um vulcão, dormente ou destrutiva.
Dá-me sempre um enorme prazer ler os comentários dos que como eu ouvem e amam os seus podcasts. Não podia deixar de o fazer quando o tema é a Poesia Erótica, que ainda causa formigueiros mais ou menos subtis na pelúcia da moral pública...que a privada é toda outra! Também eu repudio a palavra grosseira e o humor boçal. Aqui aconteceu beleza pura, nas palavras e imagens dos poemas de Teresa Horta, a servirem ao leitor o erotismo mais incandescente; bem como o delicioso humor, sarcástico e inteligente do Eros que habita no espírito de Encandescente. Valeu a pena sacrificar o escasso tempo da minha escrita para ouvir esta Poesia Erótica.
Ainda uma observação: Como escritora de romance histórico, sou maníaca da pesquisa e do rigor nos factos, todavia considero estranho que se questione num romance, portanto numa obra de ficção e imaginação, a liberdade de ficcionar uma figura como Cristo, Madalena ou qualquer outra perdida no tempo e de que pouco ou nada se sabe, quando os próprios historiadores são os primeiros a apresentarem nos seus trabalhos científicos as mais contraditórias teorias e até fantasias e erros flagrantes. É tão perigoso o fundamentalismo "científíco" como o religioso para coartar a liberdade de expressão e a criatividade.
Parabéns, Luís Gaspar. Como diz Luís Pinto, há em si um Professor, um Mestre, a quem todos devemos agradecer. Tem de novo a minha gratidão.
Deana Barroqueiro


Sou mulher e respeito e admiro Maria Teresa Horta.
Acho a poesia muito bela, mas curiosamente ao ouvi-la, sinto-me nua, talvez envergonhada.
Como é diferente, o homem da mulher….
Envolve-me muito mais, a poesia erótica do David Mourão Ferreira…
M.H


Maria Teresa Horta
O poder das palavras ditas.
Eis um exemplo da cumplicidade entre o escritor e o leitor.
Nesta tua interpretação, com a calma que os próprios poemas imploram, com a descrição anatómica duma mulher que se entrega, com a alegria duma maturidade em que a súplica se oferece e se recebe, com um corpo que é flor, desejo, amor e nada, o ouvinte fica estarrecido – sendo homem ou mulher – e acalenta a esperança de passar pela vivência do apelo e do desejo.
Em noites de mágoas entre casais que coabitam os mesmos lençóis de amantes sem se amarem, estes poemas serenos e belos, podiam resolver a dúvida da paixão e tornarem o leito num festival de alegria.
Será que a força das palavras é, no essencial, a máxima expressão do erotismo?
Luís Pinto


Excelente o texto, magnífica a tua leitura. Conjunto perfeito, de uma elegância inexcedível.
Também eu acho que este é um  dos melhores e mais conseguidos programas do teu já vasto repertório no Estúdio Raposa
Abr.
A.Melenas


Tributo às palavras que escorrem quentes
Há quem despreze bons momentos? Há. Mas quem o faz, merecendo respeito, não merece que se perca tempo a falar do assunto, é coisa lá dessas pessoas que, estando, não estão, de facto, não indo preguiçosamente além da emoção ligeira. (Ponto final, para que não pareça que estou a querer ser profundo).
Por isso, porque posso, mas principalmente por aquilo que, com sentido gosto, chamo a vossa atenção; não percam este post inteligente com o sugestivo titulo “Púbis rosado” e, principalmente, não simulem, escutem o complemento de forma admiravelmente clara em mp3 que, se revelará, quiçá por alguma razão aparentemente obscura, um delicioso, inteligente e equilibrado prato principal, onde a grosseria e a ignorância não são acompanhamentos.
Piresf
(Texto copiado do blogue "Espreitador")


Eu ganhei meu domingo ao ouvir essa preciosidade.
Um conto fantástico da moça flor, que coloca cada palavra no seu lugar, nos desenhando imagens enquanto a voz clara de Luiz Gaspar parece nos enfeitiçar.
Faço minhas as suas palavras amigo.
Simplesmente imperdível.
(Comentário ao post acima referido)


Simplesmente, direi, que este belíssimo conto de gosto irrepreensível, me fará voltar aqui.
Assim, se enterram as pseudotranscendentais opiniões dos que adjectivam a escrita erótica como; fácil e gratuita entre outras sumarentas, sapienciais e preconceituosas preciosidades.
Parabéns à autora Isabel Mendes Ferreira, pela limpidez, imaginação e a arte com que deixou escorrer tão belas e quentes palavras, e, ao Luís Gaspar, pela excelente arte de as dizer.
Parabéns também pelo blog, e que o bom gosto aqui revelado seja uma constante.
José Pires


Olá Luis,
Como gostei de o ouvir ler a Isabel Mendes Ferreira, autora que apenas descobri há algum tempo... O texto é belíssimo, sensual, límpido e sem nuvens, e bebe-se como água fresca de uma fonte serrana.
Parabéns à Isabel pela coragem assumida de dizer o que tantos não conseguem... mas queriam.
Um beijinho
JL


Pubis rosado
Um dos mais bonitos textos que tem lido neste seu programa.
E depois, Luís Gaspar, fá-lo como se tivesse a "filmar" a situação amorosa de duas mulheres. Vêm-se e ouvem-se.
Tem uma realidade imensa, tão plena de magnitude, tão genuinamente bela, que faz pensar tratar-se de uma sua experiencia.
Estarei enganada? :-))))))
Olga Martins.


Luís,
quero agradecer-lhe a forma sensível como leu alguns dos poemas que seleccionei para Exaltação do Prazer. Foi com exaltante prazer que o ouvi. Agradeço-lhe, igualmente, as palavras com que acolheu o meu prefácio. Penso que os poetas antologiados, pela qualidade do verso, pela coragem (política, também) de há muito merecíam esta exposição pública. O seu trabalho, notável, contribui para dar sentido e ampliar essa exposição.
Um abraço de admiração e estima,
Domingos Lobo

Olá, Luís e Domingos!
Não resisto. De todo. Não resisto à tentação de ouvir e re ouvi.lo neste primoroso trabalho
Mas se tal me encanta, não seria, de todo, justa se não estendesse este meu abraço ao Domingos Lobo, mestre na arte de "mui bem seleccionar e escrever".
A palavra dita e escrita, por aqui, viaja ao encontro dos deuses .parabéns, Amigos!
Um duplo abraço
Maria Gabriela


"Exaltação do Prazer"
 O que acabo e ouvir é um pequena Maravilha.
José Calrão


Ò sôr Luís
Com, com o meu coração, fraquinho, como anda agora,  esta “música de cama”, escrita e composta com a o savoir–faire do “divino Mourão” que deus tenha, mas que, onde quer que esteja dever ter ido (tudo faz crer) bem regalado, esta “música de cama”, dizia,  não seria a que o médico mais recomendaria escutar, ainda por cima  suculentada com o calor que a tua voz  lhe acrescenta – como se não bastassem os 40 graus que hoje se fazem sentir. Mas olha, ousei (não é esse o apelo publicitário da rubrica?) e lá me aguentei. Até foi refrescante, Gostei, adorei. Erotismo é isto mesmo. Qualidade, bom gosto. Parabéns. E parabéns também,  a quem  teve a amabilidade de  te oferecer as obras em causa, que só pode ser, obviamente, pessoa de muito bom gosto, também.
Abr.
A.Melenas


David Mourão-Ferreira é um dos poetas mais prestigiados da nossa literatura, com uma vastíssima obra publicada e reconhecida, e que através das suas palavras, consegue entrar num mundo íntimo, revelador da grande beleza interior do ser humano.
Da sua vasta obra, ocorre-me “Um Amor Feliz”, creio que o seu único romance, tem publicados contos e novelas, ensaios e teatro, para além de um mundo de poesia,  que nos aquece a alma, tal como estes que acabei de ouvir...
Sendo uma sua fiel leitora, ouvi-lo aqui deu-me um duplo prazer…ouvir-te Luís Gaspar, a ler poesia dessa forma tão única e própria que tens de a dizer, de um autor de que tanto gosto. Uma escolha perfeita, a dos poemas agora lidos e porque cada um sente a poesia de forma diferente, direi que valeu a pena interromperes as tuas férias para nos ofereceres a beleza desta leitura. O meu sincero agradecimento.
 
“ O amor? Seria o fruto
trincado até mais não ser?
(Mas para lá do prazer
a Vida estava de luto…)
 
Fui plantar o coração
no infinito: uma flor…
(Mas para lá do fervor
a Vida gritou que não!)
 
O amor? Nem flor nem fruto.
(Tudo quanto em nós vibrara
parecia pronto a ceder…)
 
Foi apenas um minuto:
A fome intensa, tão rara!,
de ser criança, ou morrer…”
 
(Poema “Minuto” In  Música de Cama, de DMF, pág. 20)
 
 Um abraço carinhoso da
Menina Marota


Caríssimo Gaspar:
O seu blog tem bastante nível: gráfico, de conteúdo cultural e estético. E também eu sou um cultor da poesia erótica, estética literária que, desde a Grécia, se tem manifestado como uma das formas mais sublimes da literatura.
Também quero deixar-lhe claro que sou ATEU! Acredito no Jesus (não no Cristo) histórico. Acredito na Madalena MULHER, não na Madalena prostituta, porque esta foi uma INVENÇÃO da Igreja que pretendia divinizar Maria em detrimento de Madalena, que era, efectivamente, a amante de Jesus e aquela que ele preferia entre todos os discípulos. Foi ela, verdadeiramente, a grande pregadora da mensagem de Jesus, após a morte deste, e, de Tertuliano a Santo Agostinho, e por aí fora, todos se empenharam em deturpar a verdade histórica de uma mulher que amou até ao limite a BOA NOVA daquele que amava. E não foi por acaso que os escritos que sobreviveram, falam de diversas mulheres, mas Maria de Magdala é a única cujo nome vem acompanhado do patronímico. Precisamente pela importância social que possuía ao tempo.
Mas, por favor, não deixe permanecer no blog aquilo que é uma mentira histórica. E mesmo no aspecto literário, é estar a favorecer o conservadorismo serôdio e reaccionário dizer (como está escrito): «
Quando Maria Magdala, que dormia com os homens por dinheiro, pediu a Jesus que ficasse com ela por um dia, sem nada pagar, apenas que a guardasse na Sua memória.».
Temos de respeitar a liberdade criativa de Saramago, que leio, admiro e de quem gosto muito. Mas arrepia-me dizer-se de Madalena que vendia o corpo por dinheiro quando o que é verdade é ter sido ela a mulher rica que alimentou grande parte dos «custos» da equipa que acompanhava Jesus. E que, por muito amar, muito sofreu. Bem mais que Maria, a mãe de Jesus.
Para que melhor entenda o que penso, envio-lhe em anexo o meu «O EVANGELHO SEGUNDO O POETA», um poema que me levou cerca de um ano a escrever e que propositadamente contém 33 estrofes.
Finalmente, reitero a minha admiração pelo seu blog.
Cordiais cumprimentos
FERNANDO PEIXOTO
Clique AQUI para ler o poema "O Evangelho Segundo o Poeta" de Fernando Peixoto


...Chegamos portanto à conclusão que esta tua leitura é uma homenagem ao Amor.
Este Amor (que sublinho com maiúscula para lhe dar a força que merece) é um Amor carnal, sensual, erótico mas também um Amor de ternura, afecto e dedicação.
Pena a Igreja Católica, no percurso de ensinança dogmática, ter dado a esse amor uma interpretação absurda: a procriação como acto desprovido de prazer.
O Santo Oficio condenava um coleccionador de "pinturas desonestas", e alheava-se do infanticídio.
O cristão, para se diferenciar da maioria pagã, renunciava ao sexo.
"Para João Crisóstomo, (séc. IV), o casamento seria a única forma possível de controlar o desejo sexual".
A religiosidade fervorosa, o culto da Virgem e outros dogmas que foram nascendo ao longo dos pontificados de 266 Papas (não estou a contar com o actual) oferece-nos a dúvida da palavra Divina: para quê as belas páginas do "Velho Testamento" ?
Valha-nos a maior parte da juventude de hoje que se "borrifa" para os desejos pecaminosos do sexo e praticam-no como a mesma necessidade de quem tem sede e pode beber um copo de água fresca.
Luís Pinto


Oh, quão maviosos, quão sublimes  são os cânticos que amor inspira!
É Deus falando pela boca dos amantes, pois a sua linguagem se transforma, se sublima.
Assim era o sábio rei Salomão. Como não ser sábio se tanto amava e glorificava o corpo da Amada e nele buscava – pelos vistos encontrava a fonte da sabedoria.
Que bom seria que os seus descendentes, amassem mais, tivessem mais sabedoria e se deixassem de andar  pelas terras que Salomão piou a fazer as tropelias que se conhecem.  
Ao ouvir os Cântico de  amor de Salomão, que interpretaste na perfeição, lembrei-me de como a eles se aplica bem, hoje  a legenda dos Hippies. MAKE LOVE, NOT WAR.
Abraço
A.Melenas


Se é verdade que embarquei neste blog completamente por acaso, não é por
acaso que este blog tem uma qualidade impar neste mundo da blogsfera. Vai ser
visita obrigatória...
Luís G.
http://infinto-pessoal.blogspot.com


Olá, Luís…
Confesso que estando tão atrasada na audição do Poesia Erótica, fui ler os últimos comentários (que ainda não tinha lido) ao texto de José Saramago.
Ora chamou-me deveras a atenção, as palavras de um comentador (Figueiredo dos Santos) que se reportou às palavras de Albino Forjaz de Sampaio, para se referir à poesia “A Vulva”, da Encandescente.
 Vais-me perdoar Luís por, através deste meio, dar resposta a Figueiredo dos Santos, sobre os prováveis motivos que, Albino Forjaz de Sampaio teria uma visão tão pessimista do corpo da Mulher.
 […] “Mas porque gosto eu tanto delas?
Toda a vida me acorrentaram à cadeia de beijos dos seus braços. Assassinaram-me a energia. Tornaram-me à força de desgostos e de irritações, eu que era uma criatura de pequeninas carícias, de mil afectos pequeninos, de pequenas coisas amorosas, embotado e seco como as plantas que morrem à míngua de água. Amei rude e loucamente, com fé, com ardor. Fui desarmado sempre, escarnecido, pisado.
Quando eu amava, rouco de dizer o meu amor, não encontrava um único coração que se me abrisse. E então, conheci más todas as mulheres.
Mas como hão-de elas amar-me se eu não lhes posso dar oiro? Que tenho eu para lhes dar? O coração? E para que serve o coração? Acaso já serviu para alguém?
Não encontrei nunca uma mulher que não roçasse a espinha pela minha bolsa, como os gatos quando fazem ronrom aos pés do dono.
E todo aquele meu passado amor, toda essa afeição como um charuto caro que alguém esqueceu aceso. Hoje não amo nem creio, como Schopenhauer.
Não é porém despeito tudo isto. Eu continuo a cair nos braços das minhas amantes, mas julgando-as o peor possível.
Quem ama morre. Chi no stima vien stimato, diz o proverbo italiano.” [...]
*In “Palavras Cínicas”, págs. 42 a 44 - (1911)*
 Falar da Encandescente é ler a sua Poesia, porque ela descobre-se na sua própria poesia…
 A ambos locutor e autora da poesia, parabéns por este magnífico programa.
 Um abraço
 Menina Marota


Gostei da ideia e da poesia
Admiro imenso " Encadescente "
Criei um elo lá no meu " Caderno de Campo ".
Não conhecia este Trabalho radiofónico ... agradável surpresa !
Vou passando e apreciando ...
 Obrigada
i.v


 Boa noite Luis
Sempre acompanhei a escrita de encandescente e tenho os seus livros.
Também gostei do comentário que ela fez ao seu trabalho.
Gosto muito de poesia e este poema de encandescente, que já tinha lido,  ouvido com o seu trabalho magnífico, só posso ter uma atitude:
Aplaudo-o de pé e tiro o meu chapéu a encandescentee a si!
Parabéns por este momento magnífico.
M.R.


Tudo voltará ao normal!
Abraço
lg
_______________________

E voltou!
Para bem de todos "nozes".
E segue botadura do peito
para fora, com é costume.
Com abraço deliciado
do que acabo de salivar.
A vulva e jesus,
encandescente e saramago.
Que só agora ouvi!
-------------------------
Coloquialidade
tanto como convém

Que delícia Luís a vulva
que magnífico atrevimento
que oferenda a estas amargas horas
que magnitude de expressão
que beleza tão mais como suprema
que pianíssimo mais sonhador
que canções mesmo a seguir
que frescura de séculos e anos
que passinhos mansos como cristo
que aprende o seu e corpo dela
que atracção pela finitude eterna
que cada momento é
que delícia

que os deuses cuidem de ti

monte abraão/queluz/rua ruy belo
quarta-feira 6 e junho 2007 é
joaquim alves

que delícia


Bom dia Luis
ADOREI! A forma como declamou os textos, a lentidão com que disse a Florbela,o seu arrebatamento no Ary, a música que os acompanhou deu-lhes uma "forma" um "som" genial. Na introdução, quando disse que ia dizer poesia trovadoresca, pensei: O Luis enganou-se e mandou-me o mail antes de tempo. Ninguém imagina pela introdução o que vem a seguir. Só tenho a agradecer-lhe porque ao ouvi-lo, e raramente ouço a minha poesia, ela ganha vida e a sensação ao mesmo tempo é estranha porque parece que não fui eu que a escrevi. Fico muitas vezes surpreendida com o que escrevo, e as Orgias Vocabulares declamadas são completamente diferentes.
Ser distinguida por si, o Luis ler os meus textos é para mim um incentivo, e digo-o não para "engraxar" mas porque é a verdade. Percebe tanto de poesia, leu tantos poetas consagrados e diz que gosta da minha, para mim que escrevo sem perceber nada de poesia, por instinto, que não tenho cultura literária, excepto o gosto de ler, e o Luis diz que o que escrevo é bom. Nem imagina como isso é importante.
Um obrigada enorme Luis pelas suas palavras e pelo prazer, que se nota, com que as leu.
E vou ouvir novamente...
Um beijo
Encandescente


Meu bom amigo.
Ouço os seus programas do Estúdio Raposa sempre com muito agrado.
Neste novo audioblog "Poesia Erótica" (particularmente no programa de hoje – A Vulva) tenho as minhas reservas, não obstante apreciar a sua "garra" na leitura dos textos.
Mas, muito francamente, não aprecio a dita poesia satírica, ou erótica.
Acho-a pobre, de rima fácil, inútil, gratuita e cobardemente disfarçada de artística.
Sobre a "Vulva" recordo um autor chamado Albino Forjas de Sampaio que, neste particular, muito me influenciou; com um certo nojo o autor descreve a "vulva" como sendo uma caverna sempre húmida, ensanguentada e onde prolifera uma fauna incalculável.
Reconheço que o meu amigo nos seus programas não pode agradar a toda a gente.
Aceite um abraço.
Figueiredo dos Santos
05 de Junho de 2007


Olá Luís,
Já te falei, de viva voz, de quanto prazer me deu ouvir esta tua  belíssima interpretação do Texto de José Saramago, sobretudo tendo em conta a dificuldade de leitura da sua escrita. Foi um casamento feliz de uma bela voz com um texto de uma riqueza vocabular e uma mestria ímpar da sua estrutura interna. Não acrescento, mais nada, pois, ao que oralmente te transmiti quero apenas salientar um frase de um dos comentários abaixo inseridos: todo o "Evangelho segundo Jesus Cristo" tem extraordinária prosa – possui a virtude de se provar inequivocamente que o uso do "palavrão", tantas vezes gratuito, não faz falta nenhuma à criação de um clima comovente que nos transporte às emoções dos prazeres carnais. ORA AQUI ESTÁ UM GRANDE VERDADE. O erotismo é um sentimento superior que, longe de diminuir, engrandece o ser humano e não precisa de palavrões para nada
Um abraço
A.Melenas


Sinto-me ignara...
Não li «este» Saramago.
A paixão de Jesus, o seu desejo tão natural, a consumação, imaginária ou não, a masturbação.
Que subtileza, que doçura... tanto erotismo!
Uma ideia (pré-concebida ?) me leva a rejeitar tudo que envolva uma religião tão castradora e tão distorcedora como a católica.
Nunca aceitei a versão de Maria, mãe de Jesus, virgem, imaculada... Virgem e imaculada porquê? Como se o acto sexual conspurcasse. Se todas as coisas foram criadas pelo tal Deus, esta foi uma delas, seguramente uma das coisas mais belas!
É nitidamente uma figura composta pela Igreja, convenientemente casada com um homem de idade...
Neste poema, aparece um Jesus humano, um homem como todos os outros.
Não dá para acreditar que, para além de ser um homem como todos os outros, não tivesse sido fecundado e criado numa família normal, numerosa como todas as da época e que não tivesse uns quantos irmãos, não fosse casado, não tivesse filhos... como todos os outros.
São dogmas insustentáveis. Há já teorias mais credíveis que tendem a desmontá-los ou já desmontaram mesmo. Jesus seria de sangue real, condutor de massas, sim, uma ameaça a abater.
Obrigada, Luís, pelas suas escolhas; a abrilhantá-las, um «diseur» como poucos! Felicito-o.
Acabo de chegar e já estou a gostar muito.
Bee


São páginas duma amplitude fantástica. Aliás, neste programa, para lá da extraordinária prosa – todo o "Evangelho segundo Jesus Cristo" tem extraordinária prosa – possui a virtude de se provar inequivocamente que o uso do "palavrão", tantas vezes gratuito, não faz falta nenhuma à criação de um clima comovente que nos transporte às emoções dos prazeres carnais.
A parte que leste e uma outra em que o escritor descreve a cópula de José com Maria, com palavras de sublime inspiração ("... em verdade há coisas que o próprio Deus não entende, embora as tivesse criado") são duma beleza que revoluciona os sentidos, nos acorda da letargia banal do sexo, tantas vezes exercido com faro animalesco.
O castrado subsecretário de estado da cultura Sousa Lara, que de cultura deve andar arredio, possivelmente, ainda hoje, não entende a messiânica mensagem do Livro.
Abençoado Saramago que virou costas a este País de tristes personagens iletrados.
No início deste segundo "Poesia Erótica" ouvi agradeceres a quem te escreve ou fala.
Tens que agradecer o quê?
Nós, os ouvintes, é que te devemos agradecimentos.
Luís Pinto


Olá...
Estive a ouvir novamente o Poema Maria Magdala, de José Saramago. Já antes o tinha ouvido (um pouco à pressa, confesso) mas agora, com mais tempo, detive-me na beleza que encerra...
Um belíssimo momento poético, em que até os próprios sons de fundo se conjugaram para o realçar.
Beijo
(Menina Marota)


eh laaa...
;0)
Laurent

Luís:
Um prazer ter ouvido pela tua voz, inconfundível o poema A Paz.
Que muitos se sigam.
Muitos beijos.
Paula Raposo.


Parabéns, Luis, por esta nova “porta escancarada” para todos os que gostam de literatura. Obrigada por te interessares por estas coisas das letras e dos escritores e por nos fazeres partilhar desse interesse de forma tão generosa.
Um abraço
Maria Eduarda Colares


Olá amigo.
A poesia erótica, magistralmente apresentada e tratada neste audioblog, como é já tradição, é uma das formas superiores de arte.
A coragem dessas três Marias que deram a cara às cores da alma nos tempos do aparente e cinzento foi de facto algo invulgar.
A poesia é uma só, todo um mar. Às vezes manso, outras vezes rebelde desfazendo-se em espuma e névoa. Ruge em orgasmos intensos estremecendo a terra quando as linguas de mar lhe penetram as entranhas desfazendo os rochedos que espalha depois pelos areais de poemas e luar.
Poesia erótica? Luis Gaspar; eu acho que toda a poesia é de alguma forma erótica. De alguma forma o que nos mexe por dentro é o que se sente quando um olhar se cruza com outro e todos os poemas do mundo fazem de repente sentido com o arrepiar da pele que nos toma.
Espero mais. Este teve o sabor que tem as coisas boas deste mundo: a pouco!
Carlos Luanda


O erotismo é um fio que percorre toda a literatura desde os seus começos, desde o Antigo Testamento, a Odisea e tantos outros passando pelas cantigas galaico-portuguesas até agora. Continue este maravilhoso novo audioblog que acabou de abrir. Aqui tem uma ouvinte para sempre. Deixo-lhe uma poesia do poeta espanhol Miguel Hernández (desculpe a minha tradução para o português)
 
Tristes guerras
Tristes guerras
si no es amor la empresa
Tristes, tristes.
Tristes armas
si no son las palabras.
Tristes, tristes.
Tristes hombres
si no mueren de amores.
Tristes, tristes.
 
Tristes guerras
Tristes guerras
Se o amor não for a empresa.
Tristes, tristes.
Tristes armas
Se as palavras não forem.
Tristes, tristes.
Tristes homens
se de amores não morrerem.
Tristes, tristes.
 
Cumprimentos.
Neves de Ontem


Olá Luis
Este Link vai para os meus favoritos. Obrigada por se ter lembrado de mim para o ouvir neste espaço.
Encandescente


Acabei de ouvir o novo audioblog dedicado a Poesia Erótica e como não poderia deixar de ser, achei-o perfeito e de uma beleza muito sóbria.
Grata por me ter dado a honra de mo divulgar por email, os meus sinceros parabéns  e todo o êxito que merece.
OM


 
Para este teu primeiro programa vou correr o risco de te dar 20 valores.
É hábito dizer-se que a nota máxima é para o professor ficando o aluno com os 19.
Mas tu não és professor de ninguém, ou melhor, és professor de ti mesmo; transcendes-te numa metamorfose continuada, e difícil será para os teus admiradores descortinarem onde vais buscar essa alegria na leitura, essa impecável limpidez na pronúncia, essa desconcertante moldagem ao texto que te oferece ler e interpretar.
Gostava de retirar que não és professor de ninguém; que bom seria, para esta nossa Língua Pátria, ouvir filhos e netos saberem ler português, dar valor a uma vírgula, e respirarem quando se lhes depara o ponto final.
Infelizmente... bom, não é necessário dizer que este povo português não sabe falar e muito menos ler o Português.
Gostava ainda de te dizer que foi uma escolha muito bonita; as Três-Marias foram três mulheres que tiveram muita coragem numa época em que sabiam que não a podiam ter.
Corri o risco de te dar a nota máxima porque a poesia erótica e satírica tem uma infinita potencialidade de material belo; cabe-te torná-la belíssima.
Luís Pinto


AFINAL, tudo tão natural. Tão, tão... que
nunca se pode confunfir com badalo de sineta.
AFINAL, o correctamente literário é isto:
"sem papas na língua",
"numa porta escancarada",
"façam comentários", sem favor.

Lugares de Liberdade há poucos.
Aqui, há vários!
Desde oiro, oferecidos a outros,
e, agora, ao erotismo.

Aplausos para a imaginação, a coragem
(mais que isso: a audácia), de quem tem
- por missão - comandar esta terna nau.

E, nesta estreia mundial, dedicada
à Alcoforada, via Três Marias, tudo
"está no seu Lugar"!

Lá, na primavera marcelista (e muito antes
de haver primavera com cravos), tudo entrava
no mesmo saco: o correcto era o que passava
na CENSURA do lápis azul.
E nunca percebi porque era azul!...

Voltando ao que interessa, basta dizer
(neste caso, escrevinhar, Viva o Luís
sempre; sempre Viva o Luís das Surpresas.
Ponto.

joaquim alves


Viva Luis Gaspar...!
 Parabéns pelo novo "podfast" (lol) da Rapozinha...  desta vez com olhos de Lobo mas com a mesma voz de Lince.
Muito bem...! É justo e oportuno.
 Admiro a sua juventude. Sou fã.
 Um abraço,
Isabel Guimarães


Bom Amigo
Foi com grande surpresa que vi e ouvi o primeiro programa "Poesia Erótica".
Uma primeira palavra para o aspecto gráfico que, na minha modesta opinião, considero de grande sobriedade e valor estético.
Em segundo lugar manifesto-lhe o meu apreço pelo conteúdo.
Ainda existe algum puritanismo nestas coisas do erotismo quando, vendo bem, grandes escritores abrilhantaram as nossas letras com poesia (e prosa, porque não) de grande valor erótico.
Ao fim e ao cabo o erotismo faz parte da nossa vida.
Parabéns.
José Manuel


Envie o seu comentário por este email