Konstantinos Petrus Kavafis
BIOGRAFIA
 

Konstantinos Petrus Kavafis nasceu em 1863, na Alexandria (Egipto). Nono e último filho de pais gregos (de Constantinopla), entre os 9 e os 16 anos, Kavafis estudou em Inglaterra. Os seus primeiros versos, escreveu os em inglês, e tanto a sua obra como poeta como a sua prosa crítica, sempre revelaram enorme familiaridade com a poesia tradicional inglesa, sobretudo com a obra de Shakespeare, Browning e Oscar Wilde. Também escreveu poesia em francês mas a maior parte da sua obra, escreveu a em grego, apesar de não ter tido reconhecimento na Grécia, pelo menos até à publicação da sua primeira antologia em 1935. Foi também correspondente do jornal Telegraphos quando regressou em 1885 a Alexandria. Em 1919 o escritor inglês E. M. Forster, depois de ter visitado Kavafis em Alexandria, resolveu introduzir com grande entusiasmo a sua obra nos países de língua inglesa. O círculo literário inglês abraçou de tal maneira a sensibilidade poética de Kavafis, que T. S. Eliot chegou mesmo a referir se a ele como o Poeta. Kavafis faleceu na mesma cidade onde nasceu, em Alexandria, em 1933. Kavafis ficou conhecido pelo uso prosaico das figuras e das metáforas, pelo seu perfeccionismo, pelo seu vanguardismo no tratamento das questões homosexuais, pelo seu esotérico mas brilhante sentido da história, pelo seu compromisso com o helenismo acoplado à sua crítica política, pela sua própria criação de um rico, unificado e mítico mundo. Estes atributos e a sua recusa em entrar no mercado literário, nem mesmo para ganhar prestígio, (nunca vendeu um poema seu, preferindo oferecê los em panfletos aos amigos), talvez o tenham privado de ver reconhecida a sua obra, ainda em vida, como genial. Konstantinos Petrus Kavafis é hoje considerado um dos maiores poetas gregos do século XX e ocupa um local de grande destaque na literatura mundial.
Bibliografia: "Walls" (1896); "An old man" (1897); "Supplication" (1898); "Candles" (1899); "Che fece... il gran rifiuto" (1901); "Interruption" (1901); "The windows" (1903); "Thermopylae" (1903); "Waiting for the Barbarians" (1904); "Desires" (1904); "Voices" (1904); "Trojans" (1905); "Monotony" (1908); "Footsteps" (1909); "The City" (1910); "The Satrapy" (1910); "The god forsakes Antony" (1911); "Finalities" (1911); "Ionian Song" (1911); "Dangerous things" (1911); "Ithaca" (1911); "Alexandrian kings" (1912); "Return" (1912); "As much as you can" (1913); "I went" (1913); "Of the shop" (1913) ; "Theodotus" (1915); "But wise men perceive approaching things" (1915); "He vows" (1915); "Manuel Comnenos" (1915); "One of their Gods" (1917); "So much I gazed" (1917); "Days of 1903" (1917); "Caesarion" (1918); "Remember, body..." (1918); "Nero's Term" (1918); "Understanding" (1918); "Envoys from Alexandria" (1918); "Monae, Alexandrian, 628 655 A.D." (1918); "In harbor" (1918); "Darius" (1920); "Anna Comnena" (1920); "Those who fought for the Achaean League" (1922); "He came to read" (1924); "Apollonius of Tyana in Rhodes" (1925); "Priest at the Serapeum" (1926); "Anna Dalassené" (1927); "In the same space" (1929); "They should have provided" (1930); "According to the formulas of ancient Grecosyrian magic" (1931); "In 200 B.C." (1931).
Poemas não publicados:
"Addition" (1897); "Hidden" (1908); "Half an hour" (1917); "The bandaged shoulder" (1919).