João Miguel Fernandes Jorge
BIOGRAFIA

João Miguel Fernandes Jorge nasceu em 1943 no Bombarral.
Licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa, foi professor do ensino secundário e professor de Estética na Escola de Cinema do Conservatório Nacional; a partir de 1980, passou a exercer exclusivamente a actividade de crítico de arte.
Poeta, ficcionista, ensaísta e crítico de arte, toda a sua obra (poética ou ficcional) reflecte o jogo intertextual e o diálogo com outras artes, em particular a pintura e o cinema.
Autor de uma obra extensa, as colectâneas de poemas começaram em 1987 a ser coligidas em volumes de Obra Poética. “Nem Vencedor Nem Vencido”, editado em 1988, deu início a uma série de narrativas ficcionais.
Desenvolveu também grande actividade ensaística no domínio das artes plásticas e da fotografia, com intervenção regular na imprensa (A Capital, O Independente, Semanário, Expresso, etc.) e em diversas revistas da especialidade. Grande parte desses textos encontra-se reunida em volume.
Foi co-director da revista “As escadas não têm degraus” (1988-91). É membro da secção portuguesa da A.I.C.A. (Associação Internacional de Críticos de Arte).
Foi agraciado com os seguintes prémios:
Prémio José Régio de Poesia, 1975 (Alguns círculos)
Prémio Nicola de Poesia, 1985 (Tronos e dominações)
Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia (Ex-aequo), 2003 (Jardim das Amoreiras. Vinte e cinco poemas para vinte e cinco estudos anatómicos de Vieira da Silva)
 
Obras:
Sob sobre voz (Poesia), 1971
Porto batel (Poesia), 1972
Da crónica do rei Pedro alguns primeiros capítulos (Poesia), 1973
Turvos dizeres (Poesia), 1973
Alguns círculos (Poesia), 1975
Meridional (Poesia), 1976
Man Ray, oito tiros à sua morte (Poesia), 1977
Crónica (Poesia), 1977
Direito de mentir (Poesia), 1978
Vinte e nove poemas (Poesia), 1978
Actus tragicus (Poesia), 1979
Uma exposição, em col. com Jorge Molder (Poesia), em colab. com Joaquim Manuel Magalhães, 1980
O roubador de água (Poesia), 1981
À beira do mar de Junho (Poesia), 1982
Poemas escolhidos 1971-1981 (Poesia), 1982
O regresso dos remadores (Poesia), 1982
Paisagens com muitas figuras, 1984
Um nome distante (Poesia), 1984
Tronos e dominações (Poesia), 1985
A jornada de Cristovão de Távora. Primeira parte (Poesia), 1986
Um quarto cheio de espelhos, 1987
Nem vencedor nem vencido (Ficção), 1988
A jornada de Cristóvão de Távora. Segunda parte (Poesia), 1988
António Palolo, 1988
Uma paixão inocente (Ficção), 1989
Pelo fim da tarde (Poesia), 1989
A jornada de Cristóvão de Távora. Terceira e última parte (Poesia), 1990
O que resta da manhã, 1990
Sobre o mar e a casa = Sur la mer et la maison, com Pedro Calapez, ed. bilingue port./francês, trad. Natália Coelho (Poesia), 1991
Terra nostra (Poesia), 1992
Fins-de-Semana (Ficção), 1993
O barco vazio (Poesia), 1994
Abstract & tartarugas. Luz e sombra visível, 1995
Antologia poética 1971-1994 (Poesia), 1995
Não é certo este dizer (Poesia), 1997
O lugar do poço (Poesia), 1997
O pé esquerdo (Ficção), 1998
Bellis azorica (Poesia), 1999
No verão é melhor um conto triste (Ficção), 2000
A flor da rosa (Ficção), 2000
Obra poética 1987-2000 (Poesia), 2000
Sombras, 2001
José Loureiro: pintura-desenho, com Nuno Faria, ed. bilingue port./ingl., trad. David Prescott, 2001
Março, os remadores no Douro (Antologia Poética), 2002
Territórios singulares, 2002
Museu das Janelas Verdes (Poesia), 2002
A pequena pátria (Antologia Poética), 2002
Funchal em fundo (Antologia Poética), 2002
Jardim das Amoreiras. Vinte e cinco poemas para vinte e cinco estudos anatómicos de Vieira da Silva (Poesia), 2003
Invisíveis correntes (Poesia), 2004

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